A generosidade não compactua e nem é cúmplice da injustiça.
A generosidade é irma da justiça. Ser generoso implica, às vezes, abrir mão de alguma coisa para alcançar bens maiores e perenes ou simplesmente para manifestar a nobreza de espírito, da gratuidade mesmo de Deus, poderíamos dizer. Porém, onde há transgressão ou incompreensão dos limites de quem se beneficia querendo sempre mais e além da conta, aqui a generosidade do benfeitor é maculada, pois o homem generoso é também justo.
A generosidade não compactua e nem é cúmplice da injustiça. Um favor recebido ou uma dádiva manifesta por maior que seja o coração do benfeitor carecerá sempre de um muito obrigado. O Cristo, ao perguntar para o único leproso que veio aos seus pés para agradecer a sua cura, educou também o coração dos outros nove que não souberam agradecer. Nosso Senhor sempre foi o dispensador de todos os bens do mundo inteiro e nunca deixou de agir com infinita liberalidade.
Façamos nós o mesmo, sendo amigos da generosidade, mas não esquecendo do que nos obriga sua irmã, a justiça. O amor generoso não transgride a justiça.
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