Casamentos 2023
Desde a restauração, em 2008, a Igreja Nossa Senhora da Antiga Sé passou a ser um requisitado endereço para casamentos. Seu interior é todo em cores claras, com destaque para os entalhes, em dourado.
Se você está planejando o seu casamento, a agenda de 2023 a 2025 está aberta.
Agenda 2023 a 2025
A agenda de 2023 a 2025 está aberta.
O agendamento só é feito pessoalmente, na secretaria da Igreja, mas você já pode conferir algumas informações:
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Funcionamento da secretaria: de segunda a sexta, das 08h às 17h, aos sábados de 09h30 às 12h.
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Confirmação da reserva é feita mediante o pagamento de 50% do valor acertado na secretaria.
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Dias e horários para casamentos: sextas e sábados, podendo ocorrer nos horários de 10h00, 18h00 ou 20h00, mas é possível agendar exclusividade e bloquear os dois horários.
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Capacidade: 250 pessoas sentadas.
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Só são permitidas músicas sacras e eruditas segundo o decreto da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
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O valor inclui: celebrante, tapete, toldo (até a rua), chuva de pétalas (pétalas cedidas pelo florista dos noivos), iluminação especial da igreja (que não é cenográfica), iluminação do chão (caminho da noiva), sino e abertura da tela com Nossa Senhora do Carmo no ato em que o noivo recebe a noiva no altar.
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Sobre o sacramento
MATRIMÔNIO SACRAMENTO DO CASAL CRISTÃO
“A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunidade de vida toda, é ordenada por sua índole natural à prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de Sacramento, por Cristo Senhor”
O MATRIMÔNIO CRISTÃO
O casamento é um momento muito importante, o início de uma nova etapa na vida do casal. Para isso vocês se preparam muito tempo, para ver se Deus os chamou para viver a dois, até que a morte os separe.
A celebração religiosa do casamento será vivida por vocês como o ponto alto de sua caminhada. Vocês vão administrar um ao outro o sacramento do Matrimônio. Para que a celebração religiosa seja realmente o ponto de partida de uma nova vida, é bom observar o seguinte:
Confissão: Procurem confessar-se antes do casamento, para receber a graça do sacramento do Matrimônio.
São Paulo diz: “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja. É grande este mistério: refiro-me à relação entre Cristo e a sua Igreja” (Ef 5, 25.32).
O Pacto Matrimonial, pelo qual um homem e uma mulher constituem entre si uma íntima comunidade de vida e de amor, foi fundado e dotado de suas leis próprias pelo criador. Por sua natureza é ordenado ao bem dos cônjuges como também à geração e educação dos filhos. Entre os batizados, foi elevado, por Cristo, à dignidade de Sacramento.
O Sacramento do Matrimônio concede aos esposos a graça de amarem- se com o mesmo amor com que Cristo amou sua Igreja; a graça do Sacramento leva à perfeição o amor humano dos esposos, consolida sua unidade indissolúvel e os santifica no caminho da vida eterna.
O Matrimônio se baseia no consentimento dos contraentes, isto é, na vontade de doar-se mutuamente e definitivamente para viver uma aliança de amor fiel e fecundo. Como o Matrimônio estabelece os cônjuges num estado público de vida na Igreja, convém que sua celebração seja pública no quadro de uma Celebração Litúrgica diante do sacerdote, das testemunhas e da assembleia dos fiéis.
A unidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade são essenciais ao Matrimônio. O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda a razão, de “Igreja doméstica”, comunidade de amor, de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã.
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CÂNTICO DE NÚPCIAS
Nossos caminhos são agora um só caminho,
nossas almas, uma só alma.
Cantarão para nós os mesmos pássaros,
e os mesmos anjos desdobrarão sobre nós
as invisíveis asas.
Temos agora por espelho os nossos olhos;
o teu riso dirá a minha alegria,
e o teu pranto, a minha tristeza.
Se eu fechar os olhos, tu estarás presente;
se eu adormecer, serás o meu sonho;
e serás, ao despertar, o sol que desponta.
Nossos mapas serão iguais,
e traçaremos juntos os mesmos roteiros
que conduzam às fontes escondidas
e aos tesouros ocultos.
Na mesma página do Evangelho encontraremos o Cristo,
partiremos na ceia o mesmo pão;
meus amigos serão os teus amigos,
perdoaremos com iguais palavras
aqueles que nos invejam.
Será nossa leitura à luz da mesma lâmpada,
aqueceremos as mãos ao mesmo fogo
e veremos em silêncio desabrochar no jardim
a primeira rosa da Primavera.
Iremos depois nos descobrindo nos filhos que crescem,
e não mais saberemos distinguir em cada um
os meus traços e os teus,
o meu e o teu gesto,
e então nos tornaremos parecidos.
E nem o mundo nem a guerra nem a morte,
nada mais poderá separar-nos,
pois seremos mais que nunca,
em cada filho,
uma só carne
e um só coração.
Que o homem não separe o que Deus uniu.
Que o tempo não destrua a aliança que nos prende,
nem os amores, o amor.
Que eu não tenha outro repouso que o teu peito,
outro amparo que a tua mão,
outro alimento que o teu sorriso.
E, quando eu fechar os olhos para a grande noite,
sejam tuas as mãos que hão de fechá-los.
E, quando os abrir para a visão de Deus,
possa contemplar-te como o caminho
que me levou, dia após dia,
à fonte de todo amor.
Nossos caminhos são agora um só caminho,
nossas almas, uma só alma.
Já não preciso estender a mão para alcançar-te,
já não precisas falar para que eu te escute...
Dom Marcos Barbosa
† Monge beneditino e escritor e poeta
da Academia Brasileira de Letras