Capelas
O templo dedicado a São José teve sua origem em uma pequena ermida construída em 1608 pelo ermitão Egas Muniz, a capela serviu, a partir de 1659, como Matriz e Sé do Rio de Janeiro e foi submetida a diversas reconstruções. No século seguinte, a igreja voltou a sofrer novas obras entre 1725 e 1729. Em 1751 é a Matriz da freguesia de São José. Em 1807, a Irmandade de São José deu início às obras da atual Igreja sob a responsabilidade do Mestre Félix José de Souza, substituído, em 1815, pelo arquiteto do Paço, João da Silva Muniz, sendo inaugurada em 1842.
A igreja de estilo barroco tardio possui nave única e corredores laterais onde se localizam um púlpito e três tribunas, na capela-mor tem abóbada semelhante à da nave, e possui duas tribunas por banda. Seu interior é decorado com talha de estilo rococó de autoria de Simeão de Nazaré, discípulo do Mestre Valentim. Em seu frontispício pesado predominam os elementos horizontais de cantaria, compostos pela cimalha, pelo embasamento das duas sineiras e do acrotério central.
Numa delas está instalado o famoso carrilhão, ali existente desde 1883. De sua imaginária destacou-se a imagem de São José procedente da França e doada à Irmandade pelo Comendador José Pinto de Oliveira, em 1884, e o grupo escultórico localizado atrás do altar-mor com figuras de São José abatido pela doença, Maria e Jesus. No arquivo da Irmandade, dos mais importantes da cidade, conservam-se livros que pertenceram à confraria dos carpinteiros e pedreiros do Rio de Janeiro, a confraria de São José.
Endereço: Av. Presidente Antônio Carlos, s/n – Centro
Horário das Missas:
Segunda: 12h e 15h30
Terça: 9h15 e 12h
Quarta: 12h e 15h30
Quinta: 12h
Sexta: 12h e 15h30
Horário da Sacristia para marcações de missas,
batizados e casamento:
Seg a Sex: 9h às 16h30
Horários das confissões: Seg., Quart. e Sex. 13h às 15h
Capelão principal: Padre Pedro Gomes da Silva
Capelão Adjunto: Padre José Delfino Araújo
Provedor: Antônio Miguel
Mais informações: (21) 2533-4545 / (21) 98999-7762
A cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, fundada no ano de 1565 entre o Morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar, foi em 1567 transferida para o Morro do Castelo, demolido no ano de 1922. A igreja de Nossa Senhora da Misericórdia foi construída no século XVII ao sopé do Morro, no mesmo local onde hoje está situada.
No início do século XVIII, passou a ser Nossa Senhora do Bonsucesso. Em sua lateral podemos observar parte da antiga ladeira da Misericórdia, que dava acesso ao Morro. A atual fachada da igreja é a primitiva, datada de 1780, com o acréscimo de alguns elementos mais recentes, como a portada de lioz português e a sineira ladeada por volutas e pináculos, que encima o frontão triangular da Segunda metade do setecentos. Em seu interior, encontramos trabalhos de talha da primeira metade do século XIX, de feitio rococó, além de três retábulos e um púlpito provenientes da antiga igreja do Colégio dos Jesuítas, localizada no Morro do Castelo, demolidos juntamente com o Morro.
Na sacristia encontramos lavabo de mármore, arcazes e, ainda, os estandartes do século XVIII, atribuídos à Manoel da Cunha, representando a paixão de Cristo e que saiam na procissão dos "fogaréus", e algumas imagens de boa qualidade, são notáveis as telas representando o batismo de Cristo, de autor desconhecido. A iluminação da Igreja é feita por 11 lustres de cristal da Boêmia.
(IGREJA FECHADA)
Endereço: Largo da Misericódia s/n – Centro (próximo ao Museu Histórico Nacional)
Aberta para casamentos e outras cerimônias religiosas
Visitação: das 07:00h às 15h30, de segunda a sexta
Capelão: Padre Levi Alves de Senna
Mais informações: (21) 2220-3001
A Ordem Terceira do Carmo, fundada em 1648, depois de se instalar provisoriamente numa ermida, deu início, em 1755, à construção de sua igreja, ao lado da que era conventual, com frente para a Rua Direita atual Primeiro de Março. Edificada por Mestre Manuel Alves Setúbal, foi sagrada em 1770. Os campanários das torres só ficaram prontos em 1850, feitos segundo risco do professor da Academia de Belas Artes, Manoel Joaquim de Melo Côrte Real.
Templo de uma só nave e capela-mor profunda, é ladeado à direita por uma galeria que termina na sacristia e que se abre em arcada para um beco de passagem; pela esquerda, por um corredor que termina na capela do noviciado, executada por Mestre Valentim, em estilo rococó.
A fachada de primorosa cantaria é encimada por frontão barroco, forte e ondulado, e pelos já referidas sineiras, de construção tardia, e que possuem arremates bulbosos revestidos de azulejos.
A portada de lioz da frontaria, vinda de Lisboa, foi benta em 1761 e apresenta notável medalhão com imagem da Virgem que, segundo Lúcio Costa, teria influenciado o risco de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, para as portadas das igrejas dos Terceiros de São Francisco de Ouro Preto e São João del Rei.
Internamente, a talha foi executada por Luís da Fonseca Rosa e Mestre Valentim, seu discípulo. O altar-mor, do século XVIII, tem frontal e contrafrontal de prata. Os altares laterais estão iluminados por lampários de prata, desenhados por Mestre Valentim. Na sacristia, destacam-se o arcaz, o altar de São Miguel e um lavabo de mármore, obra, também, de Mestre Valentim.
A Capela do Noviciado, com talha de Mestre Valentim, destaca-se das demais capelas cariocas pela graça, elegância e unidade de composição, apresentando nas ilhargas pinturas de autoria desconhecida.
(IGREJA FECHADA PARA RESTAURAÇÃO)
Endereço: Rua Primeira de Março, s/n Centro
O culto a Santa Luzia teve início em nossa cidade em uma ermida localizada à beira-mar, no sopé do Morro Cara de Cão, neste local era cultuada uma imagem barroca de Santa Luzia trazida por Estácio de Sá para o Brasil. Com a transferência do núcleo urbano para o Morro do Castelo em 1565, a devoção Santa Luzia passou a se realizar na ermida de Nossa Senhora dos Navegantes ereta por pescadores junto ao sopé do Morro do Castelo.
O culto a Santa Luzia foi incentivado também pelos frades Capuchinhos que chegando na cidade ali se instalaram, antes de sua transferência para o Morro de Santo Antônio. O terreno onde se situa a Igreja de Santa Luzia foi doado pelo Capitão João Pereira Cabral e sua mulher Antonia Cruz em 1751; quando foi erguida na segunda metade do século XVIII a Igreja possuía nave única, capela-mor e uma torre na frontaria. Foi ampliada no século passado, sendo construídas as duas torres sineiras e a cobertura dos corredores laterais, que ampliaram seu espaço interno, deste período também são as dependências que abrigam o consistório e Secretaria da Irmandade, existente na Igreja.
A fachada, onde predominam os elementos verticais, possui portada de cantaria e é encimada por frontão triangular e pelas sineiras com coroamento bulboso, esguios, revestidos de azulejos. Tradicionalmente pintada de azul, com as pilastras, entablamento e guarnições dos vãos em cantaria. O altar-mor todo decorado em talha de madeira abriga a imagem da Santa Luzia, esta imagem premiada em Paris como obra prima do barroco, foi doada à Igreja pelo Senhor Manoel Joaquim Pimenta Velloso em 1878.
Endereço: Rua Santa Luzia nº 490 – Centro
Missas: segunda a sexta, às 12h
Horário da secretaria: Seg. a Sex. 9h às 16h
Capelão: Padre Francisco Carlos Almeida dos Santos
Provedora: Elizabeth
Mais informações: (21) 2215-8518 / (21) 97031-1540
A igreja de Nossa Senhora do Parto do Rio de Janeiro teve origem na compra de terras, a 16 de janeiro de 1649, pelo carpinteiro João Fernandes, pardo, natural da Ilha da Madeira, para levantar capela consagrada a Nossa Senhora.
A igreja iria adquirir grande notoriedade no século XVIII, sobretudo pela construção a ela anexa do famoso Recolhimento do Parto, que foi uma casa de recolhimento destinada a mulheres desonestas que estivessem arrependidas. Tal era a finalidade do Recolhimento de Nossa Senhora do Parto, inaugurado em 1759, construído ao lado da capela de Nossa Senhora do Parto, levantada 110 anos antes (em 1649) pelo carpinteiro mulato João Fernandes.
Este acabava de chegar ao Rio, vindo da Ilha da Madeira, trazendo consigo uma imagem daquela santa, e comprou um terreno para dar-lhe casa própria e condigna, construindo-a com os seus recursos e os de seus amigos.
Joaquim Manuel de Macedo, como o Santuário Mariano, dá para a iniciativa de João Fernandes o ano de 1653 mas a edificação se iniciara mesmo em 1649.
Em época recente, a igreja, na esquina das ruas São José e atual Rodrigo Silva, duas vezes remodelada, foi demolida.
Endereço: Rua Rodrigo Silva nº 7 – Centro
Funcionamento: 7h às 18h.
Missas: 7h30/ 12h15/ 17h
Adoração ao Santíssimo: Seg. a Sex. 8h às 12h
Confissões: Seg. a Qua. 8h às 11h
Terço da misericórdia: Qui. às 15h
Terço Mariano: Sex. às 11h45
Missa por cura e libertação e benção do Santíssimo: Qui. e Sex. às 12h15
Tarde oracional com Jadir Barcelos e Diácono Melquisedeque: Toda 1° terça feira do mês às 12h
Capelão: Monsenhor Givanildo Luiz de Andrade
Mais informações: (21) 2292-8892 / (21) 995885210